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  • Conta de luz: Aneel define bandeira amarela para novembro


  • Diante dessa mudança haverá cobrança de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos

Nesta sexta-feira (25), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que irá aplicar a bandeira amarela nas contas de luz no mês de novembro.

Essa medida representa um alívio nas contas de luz pagas pelos consumidores, já que neste mês de outubro está sendo cobrada a bandeira vermelha 2.

Com essa mudança, a cobrança passa dos R$ 7,877 cobrados na bandeira vermelha, patamar 2, a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, para R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos.

A medida valerá para todos os consumidores de energia elétrica do país a partir de 1º de novembro, a bandeira só não é utilizada no estado de Roraima, isso porque o estado está fora do sitema interligado de energia do país.

Essa medida foi tomada para contribuir na melhora das condições de geração de energia no país, de acordo com a Aneel.

"Apesar da melhora das condições de geração da energia no país, as previsões de chuvas e vazões nas regiões dos reservatórios para os próximos meses ainda permanecem abaixo da média, indicando a necessidade de geração termelétrica complementar para atender os consumidores", afirma o texto.

Vejamos como economizar energia elétrica.

A bandeira tarifária com diferentes cores funciona como uma forma de sinalizar para o consumidor o custo real de geração de energia.

O gasto com a energia fica mais caro quando chove menos, porque é necessário acionar mais termelétricas.

De abril de 2022 até julho de 2024 a bandeira ficou verde, em seguida foi interrompida com o anúncio da bandeira amarela, seguida de bandeira verde em agosto, vermelha, patamar 1, em setembro, e vermelha, patamar 2, em outubro.

O que são essas bandeiras tarifárias?

Esse sistema, implantado em 2015, é uma maneira de avisar um gasto que já estava na conta de energia que poderia passar despercebido.

Não existe um novo custo, mas um aviso de preço sinalizando para o consumidor o custo real da geração no momento em que ele está consumindo a energia, dando a oportunidade de adaptar seu consumo, se assim desejar.

Antes das bandeiras as variações que ocorriam nos custos de geração de energia, para mais ou para menos, eram repassados até um ano depois, no reajuste tarifário seguinte, corrigido pela Selic.

Significado e custo de cada cor

- Bandeira verde: as condições climáticas estão favoráveis para a geração de energia. A tarifa não sofre nenhum acréscimo;

- Bandeira amarela: as condições de geração de energia estão menos favoráveis. A tarifa sofre acréscimo de R$ 1,885 para cada quilowatt-hora (kWh) consumidos;

- Bandeira vermelha - Patamar 1: as condições para geração de energia são mais custosas. A tarifa sofre acréscimo de R$ 4,463 para cada quilowatt-hora kWh consumido.

- Bandeira vermelha - Patamar 2: as condições para a geração de energia ficam ainda mais custosas. A tarifa sofre acréscimo de R$ 7,877 para cada quilowatt-hora kWh consumido.